domingo, 6 de novembro de 2011

NEM REFORMA, NEM REVOLUÇÃO...

Existem dois entendimentos que são trabalhados pela religião: o primeiro é o da reforma, e o segundo é o da revolução. Na reforma o adepto recebe roupas adequadas, instruções para o uso correto do cabelo... – ele recebe até novas palavras para pronunciar! Na revolução essas coisas são trocadas, é dado um padrão mais leve, mais moderno, mais solto... Porém os dois comportamentos são superficiais, algo apenas para a aparência exterior.

Mas se a mudança acontece apenas no exterior, então é óbvio que o interior continua inalterado. Se ficar assim, ambos terão diferenças, eles lutarão para impor cada um o seu modo, a sua vontade sobre o outro. E isso é um grande problema, porque o interior é mais poderoso, mais forte que o exterior. É por isso que as pessoas andam tão desconfiadas, tristes, frustradas... É esse o motivo da contradição, da hipocrisia.

Veja! É isso que está acontecendo aos religiosos: eles estão tentando serem bons, santos, mas no momento da tentação, da provocação, o interior que é mais forte vence o exterior – é por isso que as pessoas aparentemente santas vivem caindo em pecados. As tentações vêem, elas são os seus pontos fracos, porque as tentações são os desejos, as vontades do interior, e o exterior não é forte o suficiente para impedi-los.

Eu não ensino nem REFORMA, nem REVOLUÇÃO, minha abordagem é o RENASCIMENTO. A vitória só é possível com o NOVO NASCIMENTO. Só o novo nascido é ESPIRITUAL.